quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Encontro de formação com os pais e professores

LATÊNCIA: prontidão para a aprendizagem

“A natureza quer que as crianças sejam crianças antes de serem homens. Se quisermos perverter essa ordem,produziremos frutos temporãos, que não estarão maduros e nem terão sabor, e não tardarão em se corromper; teremos jovens doutores e velhas crianças. A infância tem maneiras de ver, de pensar e de sentir que lhe são próprias.”
Jean-Jackes Rousseau

É a fase escolar, também chamada de período das operações concretas. Nesta fase da vida, o crescimento físico é mais lento do que em fases anteriores, as diferenças resultantes do fator sexo começam a se acentuar mais nitidamente.

Do ponto de vista do desenvolvimento cognitivo o indivíduo se encontra, na idade escolar, no estágio das operações concretas, segundo a teoria de Piaget. O pensamento da criança nessa idade apresenta as características de reversibilidade e de associação que lhe permitem interpretar eventos independentemente do seu arranjo atual. Nesse estágio, entretanto, a criança ainda se limita, em termos cognitivos, ao seu mundo imediato e concretamente real.

Este período, ou idade escolar, segundo a teoria freudiana, corresponde ao estágio latente, assim designado por que nela a libido não exerce grande influência no comportamento observável do indivíduo, visto que praticamente toda a sua energia é utilizada no sentido de adquirir as competências básicas para a vida em sociedade. O ponto mais importante a salientar nesta fase da vida, no contexto da teoria psicanalítica, é o conceito de mecanismo de defesa, dos quais se distinguem a negação, a identificação com o agressor, a repressão a sublimação, o deslocamento, a regressão, a racionalização e a projeção.

Foi este tema que a psicóloga Dra. Angela Teres Marasco, de Pelotas, abordou para um significativo número de pais e professores presentes.